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"Modos de usar" é um projeto que tem como objetivo agregar e apresentar propostas performativas que dialoguem com a questão da política do utilizador, aqui entendida enquanto possibilidade especulativa e enquanto ferramenta conceptual. Partindo do princípio de que somos todos utilizadores de ferramentas, de serviços, da linguagem, de instrumentos, de utensílios, de mecanismos e dispositivos físicos ou intelectuais, tentamos promover uma investigação colaborativa e aberta. Pretende-se interrogar a usabilidade das ferramentas no universo do trabalho, da produção artística e da produção intelectual. O processo de trabalho irá envolver artistas convidados e participantes locais. Pretende-se cruzar diferentes contextos de produção artística e promover um questionamento alargado sobre a prática de criação e partilha de ferramentas enquanto motores de ativação de processos no campo das artes performativas. O trabalho desdobra-se também em modalidades de colaboração interinstitucional, interdisciplinar, extracurricular, pré-profissional e outros possíveis géneros a inventar, sendo desenvolvido em diversas etapas e integrando diferentes colaboradores durante quatro anos. Será constituído um conjunto de parcerias em Vila do Conde, tentando promover um diálogo permanente com o contexto urbano e culminando numa apresentação final em 2021.

Concepção: Joclécio Azevedo

Colaboração: Isabel Costa

Concepção, orientação de ateliers e coreografia: Joclécio Azevedo

Colaboração: Nuno Ramalho

Participação: Escola de Dança do Centro Municipal de Juventude e Escola de Dança da JUM – Juventude Unida de Mosteiró

Agradecimentos: Manuela Ferraz, Isabel Costa, Manuela Costa

Moderação da conversa com o público e artistas, de Isabel Costa

 

Este projecto apoia-se numa prática informal de encontros, alguns mais planeados e desenvolvidos, outros mais espontâneos. Partimos da vontade de discutir, praticar e pensar a criação de laços provisórios, temporais, de relações construídas e frágeis. Neste sentido utilizamos a ideia de encontro como uma ferramenta de sobrevivência e de abertura para o futuro. O encontro não acontece apenas entre pessoas mas leva também ao encontro com imagens, com espaços, com palavras, com coisas, com o que não se sabe ainda. Assumimos o encontro enquanto objecto de estudo, praticamos o encontro como treino, como contexto de aprendizagem, como lugar de estudo de movimento, como lugar de produção de estruturas temporárias. Às vezes trabalhamos sem ter propriamente um plano, a tentar perceber como é que se consegue articular espaços de pensamento e de experiência colectiva. Provocar encontros é uma forma de ensaiar ligações, de combinar elementos, mesmo que dissonantes ou fora de contexto. 
Trabalho desenvolvido entre Maio e Setembro de 2017, dando origem a uma performance colaborativa integrada na 13º edição do Circular Festival de Artes Performativas. Acções desenvolvidas em Vila do Conde e na sua periferia, inseridas em residências artísticas intensivas envolvendo pessoas e colectividades locais. Encontros realizados em diversos espaços, públicos ou privados, assumindo diversos formatos: colaborações invisíveis, sessões de escrita colectiva, ateliers e workshops de dança, conversas soltas.

Esta peça para o público dos 0 aos 36 meses funciona como um pequeno jogo, um livro aberto que configura e apresenta ambientes, gerando diversas variações de estímulos cognitivos. Estes pequenos mundos são construídos a partir de formas e sons muito simples, complementados pela gestualidade e pela presença dos intérpretes em cena. Os intérpretes são habitantes, exploradores e construtores de um mecanismo de fabricação de imaginário e de estímulos à percepção e ao conhecimento.


O espectáculo para bebés "Pequenos Mundos" da autoria de Joclécio Azevedo e Teresa Prima tem difusão assegurada pela Circular Associação Cultural no âmbito do projecto Artista Residente com Joclécio Azevedo.

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