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Aldara Bizarro

VOLTA é um projeto de pesquisa e criação coreográfica que pretende ligar a dança contemporânea às danças tradicionais do Alto Mondego e se desenvolve nos Municípios de Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde e Nelas.

Neste espetáculo, concebido para crianças e jovens, mas da maior relevância para todos os públicos, uma bailarina de skate começa por confessar ao público “não saber nada” de história. Mas logo depois, aos nossos olhos, um pequeno país se vai formando e de seguida viajando por um mappa mundi cuidadosamente desenhado e corrigido pela jovem ao longo de mais de 1200 anos. Nesta longa viagem de ir sendo, que se estende até aos dias de hoje, assistimos de modo crítico à constituição da(s) identidade(s) portuguesa(s), em diálogo com a realidade política, cultural e económica mundiais. Através de um dispositivo simples e eficaz – uma bailarina conversando e desenhando um mapa, provocadoramente centrado num Portugal fora de escala e cheio de si, temos ao nosso dispor um conjunto vasto e relevante de informações para discutir com os nossos jovens, cara a cara:
Quem somos, hoje e aqui, neste “país pequeno que faz por caber numa Europa cansada”?
De que forma nos foi contada a nossa história? Como gostaríamos de continuar a escrevê-la?
Como podemos ser melhores portugueses?

Uma Bailarina… da coreógrafa Aldara Bizarro é um espectáculo/atelier que foi concebido para ser apresentado a crianças dos 7 aos 12 anos em contexto escolar ou familiar.

Num formato que reúne aspectos inerentes ao espectáculo de dança e aspectos pertencentes à oficina de dança procura proporcionar novas leituras do espectáculo, suscitando a reflexão sobre matérias relacionadas com o corpo, enquanto objecto de saber e de sentir diferente do corpo habitual, dado no contexto escolar.

O Baile é um espectáculo de dança inspirado no filme "O Baile” de Ettore Scola (1983), e na memória dos bailes de bairro, de aldeias e de vilas de Portugal. A partir da pesquisa dos bailes tradicionais, da dança e das suas variadas formas, procura-se recriar um baile contemporâneo, pertinente e actual, um lugar único de convívio e festa.

A primeira parte deste projecto envolve pessoas de idades variadas da Freguesia de Miragaia, uma povoação ribeirinha no Porto, que em conjunto com os bailarinos, actores e coreógrafa, colaboram na interpretação do espectáculo. Assim, cada um é um elemento activo que contribui com a sua experiência e memórias, com o seu corpo e voz, numa criaçãocongregadora e de festa em que o público também é convidado a participar.

Neste contexto participativo é também integrado no espectáculo uma banda composta por pessoas de escolas e de várias colectividades da cidade que juntamente com os músicos colaboram neste ritual festivo.

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