Isabel Costa
Do território do Vale do Minho podem-se extrair várias coisas, pois desde cedo soube ser generoso em abundância e fertilidade. Nele temos a sensação de que tudo "pega", da mais pequena flor ao mais exótico fruto. Passando pelo homem, que não desiste de o habitar ainda que por vezes o tempo o possa fazer hesitar nessa decisão, fazendo do território uma espécie de jardim universal.
Mas o que fica na retina são as suas ribeiras e montes, e seu verde e as suas águas, que sobem aos céus em forma de bênção, e descem à terra em gestos de dança. Há quem lhe chame chuva.
"Abril é o mês mais cruel, gera
Lilases da terra morta, mistura
Memória e desejo, agita
Raízes dormentes com chuva da primavera"
- T. S. Eliot in "A terra devastada"
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Criação Tânia Almeida
Cocriação e direcção de movimento Lucília Raimundo
Cenografia e adereços Ana Limpinho e Maria João Castelo
Ambiente sonoro Filipe Caldeira, Ricardo Casaleiro e Vasco Ferreira
Desenho de luz Vasco Ferreira
Interpretação Carla Pinto, João Agrela, Márcia Fernandes, Sara Carpinteira, Sara Rodrigues, Sónia Almeida, Filipe Caldeira, Isabel Costa, Lucília Raimundo, Mónica Tavares e Tânia Almeida
Agradecimentos Cândido Malheiro e loja Cogumelo
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Exibições
Vila Nova de Cerveira
13 Junho 2014 | Praia da Lenta
14 Junho 2014 | Praia da Lenta
15 Junho 2014 | Praia da Lenta
Porto
12 Julho 2014 | TeCa
Lisboa
20 Julho 2014 | S.Luiz
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